Miralbela
Eu, que já andava meio embriagado naqueles tempos, de repente, me sentia feliz. Noites a queijos e vinhos sempre me aumentaram o brilho nos olhos, diziam. Eram, na certa, naqueles momentos de imensas e desavergonhadas gargalhadas que me teimava em acender sempre mais um cigarro – e um atrás do outro. E o amor? Ah, o amor! Esse não me faltou enquanto que tivesse a coragem e o desassossego de muitas vezes me apaixonar. De todas as paixões que eu pudesse de vir a ter, em todas algumas mais vidas, essas outras não haveriam de se me entranhar mais forte de como me achei ao ver Mirabela. Foi apenas o que bastou, exatamente isso(!), apenas o que bastou – um simples olhar e eu estava perdido para sempre...
João Paulo Gabriel de Castro Dourado
5 Comments:
A la Garcia Marquez, hein?
(só que em primeira pessoa)
Legal, Jonh!
A la Garcia Marquez, hein?
(só que em primeira pessoa)
Legal, Jonh!
MIrabela, ah Mirabela
E como se perde... e como!
mirabela....
sua cara joão!!!
e essa vida de bohemia de vcs?? essa vida de vinicius??
vinhos, queijos, cigarros....
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